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Vitamina D, nossa amiga!



As vitaminas são compostos imprescindíveis ao desenvolvimento normal e à manutenção da saúde do homem. Uma vez que o nosso corpo não consegue produzir a maioria delas é por isso necessário o seu consumo diário através da alimentação. Existem dois tipos de vitaminas: as lipossolúveis (que se dissolvem em gordura) e as hidrossolúveis (que se dissolvem em água). A vitamina D integra o grupo das lipossolúveis, esta vitamina pode ser obtida pela alimentação, no entanto, é um pouco diferente das outras, pois além de ser obtida pela alimentação, também é produzida pelo nosso organismo.


A produção de vitamina D ocorre quando nos expomos ao sol, sendo a radiação UV-B a principal fonte de vitamina D para o ser humano. A radiação UV-B ao incidir sobre a pele vai estimular a produção da vitamina, porém existem alguns condicionantes que podem influenciar essa mesma produção, como por exemplo: a estação do ano em que estamos; o uso de protetor solar, que vai diminuir ou até mesmo impedir a absorção e a pigmentação da pele, visto que no caso das peles escuras a absorção é menor.


A vitamina D tem como principal função a formação e manutenção da estrutura óssea e também tem um papel muito importante na regulação das concentrações de cálcio no nosso corpo, prevenindo assim doenças ósseas e reumatológicas, tais como a artrite reumatoide e a osteoporose. É muito importante na regulação dos sistemas: muscular, imunitário e cardiovascular; na promoção de uma resposta saudável às inflamações, prevenindo infeções respiratórias, a doença de Crohn e a esclerose múltipla; na prevenção de alguns tipos de cancro, incluindo: bexiga, mama, cólon, ovário, próstata, melanoma e cancro retal e reduz muito os riscos das doenças degenerativas relacionadas com a idade, tais como demência e Alzheimer.


A deficiência em vitamina D tem consequências em todas as fases da vida. Na grávida a falta de vitamina D pode ocasionar o aborto numa fase inicial e pode aumentar o risco de distúrbios neurológicos na criança. No adolescente pode causar problemas no crescimento ósseo e/ou problemas cardíacos. No adulto e no idoso ocasionar osteoporose e/ ou algum tipo de cancro.


Para prevenir estas possíveis doenças é preciso obter a vitamina D, para tal existe duas alternativas: obter através da exposição solar ou através da alimentação. Através da alimentação, encontramos a vitamina D, naturalmente, nos peixes gordos de água salgada: no atum, na cavala, no salmão, na sardinha, no óleo de fígado de bacalhau; também em alguns cogumelos e na gema do ovo.


Também encontramos a vitamina D em alguns alimentos fortificados e enriquecidos: na bebida de soja, no leite, nos iogurtes, na manteiga e nos cereais, estes alimentos são uma excelente opção e devem ser considerados antes de recorrer à suplementação.


Normalmente os grupos de risco para suplementação são os idosos, doentes hospitalizados, mulheres pós-menopausa e grávidas, no entanto, não se automedique com suplementação de vitamina D, primeiramente deve fazer análises junto do seu médico de família e só depois, se apresentar deficiência, este optará por recomendar a suplementação.


Agora que está a chegar o Verão, pode sempre aumentar os níveis de vitamina D, expondo-se ao sol, controladamente.


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